Sopas Portuguesas Graciete já facturam 2 milhões por ano
As Sopas da Graciete produz uma sopa líquida, refrigerada e totalmente confeccionada com base em receitas tradicionais portuguesas, sem corantes, conservantes ou intensificadores de sabor, utilizando apenas produtos hortícolas e azeite virgem. É um produto com validade compatível com as necessidades actuais de logística e distribuição e elaborado sempre por especialistas.
Foi com os dotes culinários da mãe e ingredientes frescos, de preferência alentejanos que três irmãos de Évora lançaram-se quase "por brincadeira", na produção de sopas embaladas, totalmente naturais, que estão a vingar em Portugal e Espanha.
Graciete Vieira, de 60 anos deixou um emprego fabril para abrir um restaurante com os filhos e, 10 anos depois, "embarcar" na "aventura" culinária das sopas frescas embaladas.
A ideia foi concretizada há seis anos e originou as Sopas Portuguesas ou Sopas da Graciete, presentes nos hipermercados de todo o país. A empresa gerida pelos irmãos Nuno, Cláudio e Vasco Vieira exporta recentemente também as suas sopas, para uma cadeia de hipermercados em Espanha.
Uma vez "apurados" os sabores e a confecção, "nasceram" as Sopas Portuguesas, elaboradas com "produtos frescos", de preferência oriundos do Alentejo.
"O que marca a diferença, se calhar, é mesmo a qualidade dos produtos", avança Vasco, referindo que, todos os dias, recebem vegetais frescos, que só compram fora, "em Espanha ou França", quando não há alternativa local.
A sopa embalada "não é pasteurizada" e não leva "aditivos ou conservantes", a qualidade dos vegetais é mesmo um imperativo. "Ao não ter aditivos, não conseguimos alterar o paladar dos vegetais", sublinhando que essa opção, permite confeccionar uma sopa "da mesma maneira que em casa".
O produto começou, desde o início, a ser escoado para a grande distribuição. Só que, à medida que as vendas cresceram a cozinha ficou pequena.
Este ano foi inaugurada uma fábrica própria, no Parque Industrial e Tecnológico de Évora. Onde trabalham 55 funcionários por turnos e nem sequer falta uma creche, para as 11 crianças do pessoal da "casa".
Por semana, contabiliza Vasco, são gastas "umas 15 toneladas de cenoura e de batata", sem contar com o "alho, cebola, grão, feijão, espinafres", e são gastos "mil litros" de azeite. As sopas são, depois, embaladas e arrefecidas, através de um processo de refrigeração desenvolvido pela empresa. Mas, para evitar o olhar da concorrência, é a única zona "secreta" da unidade fabril.
Com um volume de negócios próximo dos "dois milhões de euros em 2009, fruto de "um milhão de litros" de sopa fresca embalada. A empresa lançou este novos pratos refrigerados com o mesmo conceito e sem corantes, nem conservantes.
A Simões, Vieira e Pereira – Indústria Alimentar, Lda., desenvolve a sua actividade na produção de refeições, especializando-se na confecção de Sopas Portuguesas.
A sede social e instalações da empresa, sita no Monte da Graciete, EN 114 Km 182,5 Apartado 425, em Évora.
in DN Online; Montepio; Sopas Graciete
Saiba mais em:
http://www.sopasportuguesas.com/