O Baby Rice é um arroz singular que cresce em plena lezíria ribatejana, este arroz destina-se à alimentação infantil. O segredo começa na produção e termina na embalagem de atmosfera controlada.
A ideia surgiu através de Joaquim Bravo, engenheiro e atual diretor de qualidade da Orivárzea, andava às compras para a filha, ainda com meses, num hipermercado, e só encontrava farinhas de arroz, daí ter surgido a ideia de produzir arroz especificamente para crianças. Apresentou a ideia e estratégia para a marca e recebeu luz verde da administração para avançarem.
A produção do Baby Rice é praticamente toda para exportação sendo que Macau e Hong Kong representam a maior fatia das vendas. São 30 a 40 toneladas numa área de 750 hectares da Orivárzea dedicados apenas a esta produção única no país e certificada em qualidade e segurança alimentar para consumo infantil.
O baby rice nasce em parcelas de cultivo que lhe são dedicadas em exclusivo. Nunca se mistura com outras produções, sendo um processo completamente autónomo e separado. Escolhem-se os solos menos contaminados ou nulos em metais pesados, não há a aplicação de inseticidas ou outros químicos nefastos. O grão é criteriosamente selecionado na colheita e no processo de secagem e até no próprio embalamento. Não entram as trincas, ou seja, arroz partido. Depois de confecionado, obtém-se uma textura suave, uniforme, que absorve os sabores de outros alimentos.
No mercado nacional, a sua aceitação não foi imediata, só agora passados dez anos, o produto começa a ter uma crescente procura dos pais, chega numa embalagem diferenciada, de atmosfera controlada, ou seja, o índice de oxigénio fica abaixo dos 5% permitindo assegurar as condições naturais do cereal, sem conservantes nem químicos.
O baby rice já está presente em Inglaterra, Luxemburgo, Polónia, Macau e Hong Kong. Actualmente decorrem negociações com a França e em breve o produto deverá estar à venda no Brasil.
O mercado chinês é visto como promissor. É com expectativa que aguardam o protocolo com a China e permita a abertura do mercado ao produto português. “Eles não têm arroz com a qualidade e segurança alimentar que nós temos”, explicou à Lusa o diretor comercial da Orivárzea.
No primeiro semestre deste ano as exportações de vinho português tiveram um aumento de 10% face a igual período de 2016. Os mercados brasileiro, chinês e angolano foram os grandes impulsionadores deste crecimento, as vendas para Angola creseram 136%, para o Brasil 79% e para a China 29%, de referir que estes destinos tiveram uma enorme retracção em 2016, estando agora a recuperar os indíces de vendas verificados anteriormente.
A qualidade e a diversidade dos nossos vinhos começa a ser cada vez mais reconhecida internacionalmente, daí o aumento cada vez maior das exportações. No mercado interno também se verificou um aumento das vendas de cerca de 3% muito associado ao crescimento do turismo e ao desempenho crescente do sector da restauração.
A par do excelente desempenho do sector vinícola, esteve o sector agroalimentar que cresceu cerca de 15% as suas exportações nos primeiros seis meses deste ano.
A história da Orivárzea começou em 1997, quando um grupo de 17 dos mais importantes orizicultores da Lezíria Ribatejana decidiram juntar forças para produzir e comercializar um arroz de excelência com qualidades únicas, e fazê-lo chegar ao consumidor final a um preço justo. O êxito imediato do projecto rapidamente atraiu novos agricultores que foram crescendo através dos anos até chegarem aos actuais 40 associados com 5 mil hectares semeados, distribuidos pelos concelhos de Vila Franca de Xira, Benavente, Salvaterra de Magos, Azambuja e Coruche.
Os produtores são todos provenientes do Ribatejo, todos fiéis aos princípios de certificação que garantem um arroz muito acima dos padrões oficiais de qualidade e com um controle absoluto do processo produtivo, desde a semente, produzida pela Orivárzea, até à embalagem na prateleira do supermercado.
A secagem e o armazenamento da produção obtida nestas áreas, é efectuada em duas instalações, com uma capacidade máxima de secagem de 1400 toneladas por dia e uma capacidade de armazenagem aproximadamente de 34000 toneladas de arroz em casca.
Embala principalmente as marcas da Orivárzea: Bom Sucesso, Belmonte, Baby Rice e Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas.
A qualidade do arroz carolino produzido pela Orivárzea é de tal forma distintiva que para além do mercado nacional, o produto é exportado para os mercados da Suiça, Polónia e Bélgica. Para além disso, empresas tão exigentes como a Danone, Milupa e Beneo-Remy, referências no mercado da alimentação infantil, confiam na qualidade do arroz produzido pela Orivárzea como matéria prima seleccionada para a rigorosa preparação dos seus produtos.
A Orivárzea é o maior agrupamento de produtores de arroz em Portugal e o maior produtor individual na Europa. A sua marca mais conhecida é o Bom Sucesso, o único arroz 100% nacional sendo produzido na mesma zona geográfica (Lezíria Ribatejana), o que confere uniformidade em termos de cozedura e sabor. O Bom Sucesso é um arroz produzido em produção integrada (ou seja, sem adição de quimícos que prejudiquem a saúde pública e o ambiente), sendo único na Europa com a avaliação de produto certificado. Não é considerado biológico, mas aproxima-se bastante dessas características.
Existem seis variedades de Arroz Bom Sucesso: Arroz Carolino, Arroz Agulha, Aromático, Integral, Arroz para Sushi e Risotto.
A mais recente novidade da marca é o Bom Sucesso Pronto, uma gama de arroz já confeccionado, ultracongelado e que está pronto em apenas um minuto e quarenta segundos. Existem as seguintes referências: Arroz Carolino de Tomate, de Feijão, de Grelos e Arroz Aromático.
A base do Arroz Bom Sucesso Pronto é o arroz carolino da Lezíria Ribatejana da variedade Aríete.
Veja também o nosso artigo sobre o Baby Rice, que é um sucesso internacional.
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