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Produção Nacional Faz Bem

Apoiar a produção nacional nas diversas areas possibilita melhorar o nosso nível de vida, basta cada um de nós fazer a sua parte

Produção Nacional Faz Bem

Apoiar a produção nacional nas diversas areas possibilita melhorar o nosso nível de vida, basta cada um de nós fazer a sua parte

08.Set.17

Ambar renasce das cinzas e aposta em brinquedos científicos!!!

 

A marca portuguesa Ambar vai apostar numa nova área de negócio, virando-se para os brinquedos científicos e didáticos, este novo passo da empresa nortenha vai provocar uma mudança de instalações, a fábrica da Ambar deixa o Porto e passa a ser em Barcelos. Esta mudança ocorre devido à necessidade de aumento da área de produção devido à nova aposta nos brinquedos ciêntificos.                                                                     

 

A nova fábrica da Ambar começa a ser construida em 2018, a mudança definitiva só acontece no ano de 2019, altura em que de espera que a nova marca a Ambarscience esteja já a ser produzida em velocidade cruzeiro. A marca foi hoje apresentada no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões.

 

 

O investimento para esta nova etapa da empresa é de 500 mil euros, esperando que dentro de 2 a 3 anos, esteja a representar 20% do negócio. Neste momento, a faturação divide-se entre o material de escritório (35%), o material para a escola, mochilas e estojos (25%) e material de uso no lar, como agendas, papel de fantasia, sacos para prendas e livros de receitas (10%).

 

Inicialmente a nova gama Ambarscience vai estar disponível nos pontos de venda da Ambar, nomeadamente papelarias e grande distribuição, mas a exportação é um dos objectivos da marca, aproveitando os canais que tem actualmente a nível internacional. 

 

 

Estão a trabalhar na Ambarscience 30 colaboradores. Na Ambar actualmente trabalham 110 funcionários, de recordar que em 2014 eram 78. A empresa passou por um período bastante conturbado, muitos diziam que seria o fim da marca, que esta não teria viabilidade, no entanto a empresa conseguiu superar a crise. Em 2013, a faturação foi de cerca de 2 milhões, agora com uma nova gama, o crescimento internacional espera chegar aos 15 milhões de euros já em 2019.

 

08.Set.17

Porque as frutas e legumes de Origem Portuguesa não chegam às prateleiras dos supermercados?

 

Como noticiamos recentemente no "Produção Nacional Faz Bem", Portugal pode tornar-se autossuficiente em termos alimentares já em 2020, ou seja, deixa de depender do exterior para se alimentar. Referimos nesse artigo que o país está a aumentar a área agricola nos mais variados produtos, mas o que acontece é que nas prateleiras dos supermercados os consumidores não têm essa percepção, pois os produtos nem sequer chegam ao nosso mercado

 
Hoje a associação ambientalista Zero publicou os resultados de um levantamento da origem de hortícolas e frutas consumidas diariamente, concluindo que existe uma oferta de produtos oriundos de países distantes, quando muitos deles podiam ser produzidos em Portugal.
 

 

O levantamento envolveu a realização de 94 inquêritos em superfí­cies comerciais de 24 municí­pios de Portugal Continental e Madeira, sobre a origem dos produtos, constatou-se que cerca de 65% dos hortí­colas e apenas 50% dos frutos são de produção nacional. Apesar de reconhecer no caso dos hortícolas existe um esforço de incentivo, a Zero considera que ainda há muito a fazer para favorecer a produção nacional, nomeadamente ao nível de produtos como o tomate, pimento, curgete, cebola e batata, em que menos de 50% tem origem portuguesa. Dos 19 produtos hortícolas analisados, sete são totalmente produzidos em Portugal, nomeadamente a acelga, coentros, fava, grelos, nabiça, nabo e rabanete.

 

No que respeita às das frutas, o cenário encontrado está muito longe do desejável, pois apenas duas das 13 frutas analisadas eram totalmente de produção nacional, os morangos e amoras. De ressalvar que os Morangos nesta época do ano são 100% nacionais, mas que Portugal importa muita quantidade deste fruto na Primavera, altura de pico de produção na Europa e quando existe maior consumo do fruto no nosso país, Espanha é o principal fornecedor.

O destaque pela negativa é o caso do limão onde apenas 24% é nacional e da uva com 23% é nacional, algo estranho pois os principais fornecedores destes produtos são Marrocos e Espanha, regiões com o clima semelhante ao português.
 

 

As produções insulares de ananás, nos Açores, e de banana, na Madeira, não têm a preferência das distribuidoras que operam em território nacional, com o Ananás dos Açores a representar 25% e a Banana da Madeira 27%, de referir que a Banana da Madeira tem pico de produção nos meses de Verão. 

 
A Zero refere que a produção de alimentos é o setor económico que mais contribui para as alterações climáticas, representando quase 30% das emissões de gases causadores dos efeitos de estufa, e aconselha a tomada de medidas que invertam o panorama atual. Considera que mecanismos de discriminação positiva da agricultura de proximidade e consciencializar as pessoas para a preferência por produtos locais e da época, bem como incentivar a produção biológica. 
 

 

O "Produção Nacional Faz Bem" também considera que as grandes cadeias de distribuição deviam ter mais produção nacional nas suas lojas não só no que respeita às hortícolas e frutas, mas a todos os produtos no geral, produtos que podem ser produzidos no nosso territóri, apresentando padrões de qualidade. Consideramos que cadeias nacionais como é o caso do Continente e Pingo Doce por serem portuguesas, têm mais obrigação de dar preferência aos produtos feitos no nosso país. Recentemente fizemos uma exposição sobre esta temática a uma destas cadeias para perceber o porquê de apostarem tão pouco nos produtos de Origem Portuguesa, ainda estamos à espera da resposta da cadeia de distribuição que apesar de tudo nos contactou e disse que nos iria dar feedback em breve sobre o assunto. Assim que tivermos novidades sobre este assunto iremos abordar aqui no nosso blog. Todos podemos fazer a diferença e devemos exigir mais produtos nacionais nas prateleiras das grandes cadeias de distribuição.