A marca de queijos lacticínios Tété acaba de lançar o primeiro iogurte de cabra português, fabricado no concelho de Loures. A Tété além de queijo fresco, alimento no qual se especializou desde a sua fundação, em 1960, produz queijo curado, requeijão e manteiga.
A procura de iogurte feito a partir de leite de cabra é crescente, principalmente na Europa e Eua, daí a aposta da empresa neste lançamento. Foram investidos 250 mil euros para lançar este novo produto, recentemente a empresa investiu um milhão de euros para aumentar a capacidade de produção, automatizar o embalamento e construção de um novo armazém de apoio à produção.
Este produto destina-se a consumidores que têm um estilo de alimentação saudável e equilibrada, pois tem um baixo teor de gordura, sendo no entanto rico em proteínas. Sem adição de açucar e isento de lactose. O preço recomendado de venda é de 0,83 euros. Actualmente tem apenas a versão natural, brevemente vão ser lançadas versões com fruta.
A Tété é administrada pela terceira geração da família Amaro e emprega de forma direta e indireta mais de 100 pessoas. A empresa pretende evoluir tecnicamente de forma a garantir a qualidade e a segurança dos seus produtos e, assim, continuar a ser uma referência no sector agroalimentar. Em 2016 a empresa registou resultados acima dos três milhões de euros, esperando continuar a crescer.
A marca de chocolates Avianense é uma marca centenária e mudou de casa muito recentemente ao instalar-se na freguesia de Durrães, no concelho vizinho de Barcelos. Isto acontece porque as antigas instalações foram vendidas quando foi declarada a insolvência da empresa em 2004. A fábrica de chocolate no centro de Viana do Castelo, é agora o Hotel do Chocolate. A marca seria comprada por Luciano Costa que instalou a Avianense num armazém devoluto na freguesia de Durrães.
O relançamento da Avianense foi uma batalha ganha por isso no final de 2015 foi inaugurada uma fábrica com capacidade para triplicar a produção. O objectivo da empresa é crescer em Portugal mas também levar os chocolates nacionais a vários pontos do mundo, já chegaram aos Estados Unidos.
As novas instalações vão oferecer, também, um novo espaço cultural, o Museu dos Chocolates Avianense, dotado de equipamentos interactivo e com um auditório para 64 pessoas, que será aberto às escolas de todo o país e aos turistas.
O chocolate mais conhecido desta empresa é o Imperador que faz a delicia de pequenos e graúdos, chocolates recheados com amêndoa nacional.
Nesta Páscoa não se esqueça escolha produtos nacionais!!!
A história da Pasta Couto começou na cidade do Porto em 1918, na empresa com o nome de Flôres e Couto, que perdurou até 1931 altura em que passou a denominar-se Couto, Lda., passando a sua administração a ser da exclusiva responsabilidade do Sr. Alberto Ferreira do Couto que criou, com a colaboração de um amigo dentista, a “Pasta Medicinal Couto" com o objetivo de combater os problemas nas gengivas que eram provocados pela sífilis. E é assim que a “Pasta Medicinal Couto” depressa se torna no mais conhecido produto da empresa. O famoso spot de televisão deu grande visibilidade à marca que continua "na boca de toda a gente"! A Pasta Medicinal Couto contribuiu decisivamente para a mudança dos hábitos de higiene oral dos portugueses.
Em Novembro do ano de 1996, passou a sociedade anónima sob o título de Couto, SA. Em Janeiro de 2004 mudou para o complexo industrial da Utic em Vila Nova de Gaia, apostando num laboratório moderno, numa produção semi automática e na qualidade e controle dos seus produtos; desenvolvendo novos produtos próprios e para terceiros.
Actualmente utilizando um moderno laboratório, mantém-se fiel à tradição e à antiga receita, a pasta continua a ser produzida de forma semiartesanal, sem recurso a ingredientes de origem animal e sempre com o intuito de dar aos seus produtos a melhor qualidade, através de um rigoroso controle.
Para além da mítica pasta a empresa produz ainda “Vaselina Pura Couto”, o “Creme Desodorizante Couto”, a “Água Oxigenada Couto”, o “Petróleo Olex” e, claro, o histórico “Restaurador Olex”.
No ano passado a empresa resolveu lançar novos produtos, como o "Creme de Barbear", o “Creme de Mãos Couto”, o “Sabonete Couto”, e o “Creme Hidratante Couto". e, no último Natal, ainda uma vela aromática e uma lata vintage.
Em março deste ano, sai também para o mercado uma linha de homem (after shave, óleo e champô para a barba) e, em junho, será lançado um conjunto de embalagens retro, pensado a partir da caixa de cor de laranja e do losango da pasta de dentes (colónia e gel de banho).
Outra das novidades previstas para este ano é a abertura de uma loja Couto na cidade do Porto.
Em 2017 foram vendidas cerca de 700 mil unidades de Pasta Dentífrica Couto, sendo a facturação total da empresa cerca de 900 mil euros. Actualmente trabalham na empresa 9 trabalhadores.
Foi em 1936 que nasceu em Lisboa a Farinha 33. A farinha é feita de forma artesanal sendo os componentes os mesmo utilizados na receita inicial.
As vendas actualmente são de cerca de 20 mil unidades por mês.
"A Farinha 33 foi preparada para dar aos adolescentes saúde e energia para os seus estudos e desportos e também aconselhada para os adultos cujo trabalho os obrigue a grandes esforços físicos."
"Pela sua composição cuidadosamente estudada constitui um alimento equilibrado, de fácil assimilação e de saber agradabilíssimo."
A empresa A Moreninha que produz a Farinha 33, produz ainda A Cevada Especial Moreninha, Chá Flor de Tília, Fecula de Batata e o Amido de Milho.
A aposta da Jerónimo Martins no agroalimentar iniciou-se há seis anos, os frutos vão começar a ser colhidos agora. No passado mês de Fevereiro, foi dado mais um passo importante na produção de bovinos da raça Angus, com a aquisição de uma herdade alentejana em Monte Trigo, a cerca de 30 km de Évora. Passando a produção de bovinos a ser feita em três localizações Alentejo, Barcelos e Cartaxo. Este ano vão ser investidos na produção de bovinos Angus cerca de 5 milhões de euros na construção de pavilhões para engorda intensiva.
Em maio arranca a nova fábrica de laticínios em Portalegre mas as novidades não ficam por aqui, pois deverá surgir uma nova localização para instalar a terceira unidade de aquacultura. Outra dos projectos na calha é a produção de Salmão Made in Portugal que vai ser testado pela Jerónimo Martins.
Este ano todas as áreas de produção vão ter níveis elevados de crescimento , na área de produção da Angus será de 25%, a fábrica de leite de Portalegre permitirá aumentar já este ano entre 30% a 40% a produção de leite, face aos actuais 40 milhões de litros. Em 2019 deverá estar a produzir 100 milhões. A fábrica de leite em Portalegre “vai ser muito focada na produção de leite, natas e manteiga. A partir de maio começa o período experimental e espero que em setembro ou outubro esteja já em pleno e no total da sua capacidade.
Dentro de quatro a cinco anos no conjunto das três localizações de produção de carne Angus vão estar cerca de 15 mil bovinos, que devem assegurar cerca de 70% das vendas de carne Angus do Pingo Doce e do Recheio. António Serrano, o presidente da Jerónimo Martins Agroalimentar afirma que “Quando tivermos os três projetos em perfeitas condições de desenvolvimento, seremos o maior produtor de Portugal e, se calhar, o maior ibérico”, diz. “Temos aqui também uma oportunidade de desenvolvimento do país e do sector, ajudando algumas redes de produtores que trabalham connosco, e aumentando a produção portuguesa, reduzindo importações: na carne de vaca importamos 50% do que consumimos. Tudo o que fizermos aqui tem impacto na nossa balança comercial”. O impacto do projeto no sector sente-se a dois níveis. É que além de comprar vitelos aos produtores nacionais de Angus, para depois os engordar nas herdades durante 14 a 15 meses, a JMA também compra a sua alimentação localmente.
Este ano vão começar a chegar à rede de lojas as primeiras douradas da unidade de aquacultura da Madeira, onde o grupo, em joint venture, investiu cerca de 2,5 milhões; as vendas de robalo vindo de Sines já começaram em 2017. Na Madeira preparam-se para aumentar de 500 para mil toneladas a capacidade de produção, mas as duas unidades estão longe de satisfazer as necessidades do grupo por isso o grupo procura uma nova localização.
No mar de Aveiro vai iniciar-se um teste de produção em aquacultura de salmão. "Talvez seja possível, vamos ver como o peixe se comporta", declarou Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins, na conferência de imprensa de apresentação de resultados.
Salmão Made in Portugal?
Se tudo correr bem dentro de dois anos o Pingo Doce poderá ter salmão Made in Portugal nas suas lojas. Será em Aveiro que irá nascer este projecto que pretende trazer toda a experiência da Noruega para o nosso país no que respeita à produção de Salmão em aquacultura. As douradas já começam a ter o selo nacional, a produção é feita na Madeira irá duplicar de 500 para 1000 toneladas por ano. Os robalos vêm de Sines e estão quase a chegar às lojas.