A Confeitaria da Ajuda S.A. é uma empresa familiar tradicional fundada em Outubro de 1952 e que impera no mercado desde o início de 1953.
A Confeitaria da Ajuda é conhecida pelo fabrico de produtos tradicionais de confeitaria portuguesa e mediterrânea, tais como: Amêndoas e Pinhões drageados de açúcar, Frutas Cristalizadas, Marmelada, Bolos e Broas. Utilizando as antigas receitas caseiras a Confeitaria da Ajuda reproduz os mais deliciosos sabores sobre a garantia de qualidade e inovação contemporânea.
O presidente da Capital dos Frutos Silvestres, Nuno Pereira afirmou à Lusa que 90% da produção de mirtilos e framboesas da região Centro, em 2017, destinou-se à exportação. Cerca de 20% teve como destino a Inglaterra, 10% a Suíça, 50% Espanha, enquanto 10% ficaram no mercado português.
“Vendemos, sensivelmente, 50 toneladas de mirtilo e sete toneladas de framboesa”, detalhou o responsável, referindo que, no total, as exportações representaram cerca de 215 mil euros para a cooperativa.
Segundo Nuno Pereira, preço pago ao produtor e a falta de valorização dos biológicos justificam a fatia da produção de frutos vermelhos que fica em Portugal.
“O preço que é pago em Portugal é muito inferior àquele que é pago no estrangeiro. Em segundo lugar, o produto biológico não é valorizado, enquanto quando vendemos um produto biológico para o estrangeiro o preço sobe entre 15% a 20%, em comparação com o do produto convencional”, explicou.
A solução passa por criar convenções com os supermercados portugueses, para que seja prioridade a venda de produtos nacionais. A Produção Nacional Faz Bem também considera primordial a aposta das grandes superficies no apoio aos produtos nacionais, pois poderiam permitir um aumento significativo da produção portuguesa, de criação de postos de trabalho e de uma economia mais forte e sólida.
O responsável defende ainda que os frutos vermelhos nacionais possuem características que os diferenciam da produção internacional, nomeadamente, a nível de qualidade e de sabor.
“Por exemplo, no Chile e no Peru o fruto é apanhado praticamente verde, ou seja, não adquire todas as potencialidades. Nós conseguimos apanhá-lo mais tarde, já na sua maturação, o que faz com que ele tenha muito mais qualidade”, indicou.
Para 2018, o empresário prevê ainda que se registe um crescimento de 10% no que se refere ao valor das exportações, devido às intempéries que têm afetado os produtores internacionais.
Constituída em 2017, a cooperativa Capital dos Frutos Silvestres representa 50 produtores de 22 concelhos da região Centro.