Aquinos: O Maior Produtor Ibérico de Sofás
A empresa nasceu em 1985 quando Carlos Aquino, de 45 anos desafiou os seus dois irmãos a abandonar a fábrica local de sofás onde trabalhavam, a Tabuarte. “Deixámos a empresa, que acabou por fechar um ano depois, numa sexta-feira e começámos logo a trabalhar na Aquinos na segunda”, conta Carlos Aquino, presidente da fabricante ao jornal Público.
Os três irmãos recorreram a capitais próprios e a “pequenos financiamentos” para pôr a empresa de pé. A Aquinos começou apenas com seis pessoas e alguns contactos com clientes. Só no final dos anos 80 foi feito um investimento, “na altura grande”, de construir mais dois pavilhões na fábrica. Logo depois conquistaram a Moviflor como cliente, uma relação que dura até hoje. Quase há tanto tempo como a ligação à empresa de mobiliário francesa Conforama, que foi o primeiro grande cliente da Aquinos.
Recentemente conquistou mais um grande cliente o gigante do mobilário IKEA passando a produzir uma boa parte dos sofás vendidos no IKEA. É na Aquinos que é produzido o histórico sofá Klippan que tem quase 30 anos, sendo o mais antigo do grupo sueco IKEA, ostenta o selo “made in Portugal”.
A Aquinos com o novo contrato de fornecimento com o IKEA e com a nova fábrica que começou a laborar em Junho de 2009 e que foi recentemente inaugurada pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates passará a produzir um milhão de lugares por ano. A Aquinos teve sempre a mesma estratégia apresentar sofás com design próprio e exclusivo para cada cliente, tendo como a ambição de tornar a Aquinos um dos maiores fabricantes da Europa.
Actualmente a empresa Tábua tem mais de 800 funcionário, prevê uma facturação superior a 75 milhões de euros em 2010.
A exportação representa já o grosso da facturação da empresa, devendo atingir cerca de 60% este ano. Os principais mercados são Espanha e França, mas a marca está presente em mais de 14 países.
O Futuro?
O grupo Aquinos está a investir 50 milhões de euros no seu complexo industrial em Sinde, até 2011. O grupo vai avançar para a construção de uma nova fábrica, desta feita de colchões, num investimento de 23 milhões de euros. “Será a mais avançada do mundo”, afirmou Carlos Aquino. A nova unidade vai produzir seis mil colchões por dia, sendo que 80 por cento são para exportação. Adiantou que estão a preparar outros projectos, sem revelar quais em concreto – vão levar a que a empresa dentro de dois anos tenha 1.100 trabalhadores e que em 2012 as exportações sejam superiores a 100 milhões por ano.
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